
A Comunidade paroquial da Ressurreição busca ser um lugar de encontro com Deus, com o outro e consigo mesmo. Busca ser um lugar de vivência da solidariedade, do cuidado com o outro e do amor fraterno.
SOMOS IGREJA
A palavra "Igreja" significa "convocação". Designa a assembleia daqueles que a Palavra de Deus convoca para formarem o Povo de Deus e que, alimentados pela Eucaristia, tornam-se o Corpo de Cristo.
A Igreja é, ao mesmo tempo, caminho e finalidade do desígnio de Deus: prefigurada na criação, preparada na Antiga Aliança, fundada pelas palavras a atos de Jesus Cristo, realizada pela sua Cruz redentora e Ressurreição, ela é manifestada como mistério de salvação, pela efusão do Espírito Santo. Será consumada na glória do céu, como assembleia de todos os resgatados da terra.
A Igreja é, ao mesmo tempo, visível e espiritual, sociedade hierárquica e Corpo Místico de Cristo. Ela é una, formada de um elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério.
A Igreja é, no mundo presente, o sacramento da salvação, o sinal e o instrumento da Comunhão de Deus com os homens.
NOSSA FÉ
A fé é um ato pessoal: É a resposta livre do homem à iniciativa de Deus, que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. Ninguém pode crer sozinho, como ninguém pode viver sozinho. Ninguém dá a fé a si mesmo, como ninguém dá vida a si mesmo. O cristão recebeu a fé de outros, deve transmiti-la a outros. Nosso amor por Jesus e pelos homens nos impulsiona a falar a outros da nossa fé. Cada cristão é, assim, como um elo na grande corrente dos cristãos. Não posso crer sem ser carregado pela fé dos outros, e, pela minha fé, contribuo para carregar a fé dos outros.
"Eu creio": esta é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada cristão, principalmente por ocasião do Batismo. "Nós cremos": esta é a fé da Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, mais comumente, pela assembleia litúrgica dos cristãos. "Eu creio": é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus com a sua fé e que nos ensina a dizer: "eu creio", "nós cremos".
NOSSA ESPERANÇA
Desde o início, Jesus associou seus discípulos à sua vida; revelou-lhes o Mistério do Reino; deu-lhes participar da sua missão, da sua alegria e dos seus sofrimentos. Jesus fala de uma comunhão ainda mais íntima entre Ele e os que o seguiriam: "Permanecei em mim, como eu em vós... Eu sou a videira, e vós os ramos" (Jo 15,4-5), e anuncia uma comunhão misteriosa e real entre o seu próprio corpo e o nosso: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (Jo 6,56).
Quando a sua presença visível lhes foi tirada, Jesus não deixou os seus discípulos órfãos. Prometeu-lhes ficar com eles até ao fim dos tempos, enviou-lhes o seu Espírito. A comunhão com Jesus tornou-se, de certa maneira, mais intensa: "Ao comunicar seu Espírito, fez de seus irmãos, chamados de todos os povos, misticamente os componentes de seu próprio Corpo".
O Catecismo da Igreja Católica. 2° Edição. São Paulo: Vozes / Paulinas / Loyola / Ave-Maria, 1993.